Representante de cada família faz exame de DNA para identificação dos corpos em Altamira
O massacre ocorrido no Centro de Recuperação Regional de Altamira, na última segunda-feira, 29,resultou em 58 mortos, sendo 16 decapitados. Para identificação da maioria dos corpos, principalmente, os carbonizados, o Instituto Médico Legal (IML) solicitou que cada família escolhesse um representante para realização do exame de DNA.
A medida foi tomada em decorrência do estado dos corpos degradados pela violência, o que dificultou a identificação imediata pelos peritos. Na quarta-feira, 31, os agentes do IML organizaram uma lista de familiares para realização do exame de DNA.
Assista!
A chacina
Com 58 mortos, o massacre no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Sudoeste do Pará, é o maior ocorrido em um mesmo presídio desde o do Carandiru, em 1992, quando 111 detentos foram assassinados. O ocorrido ficou em quinto lugar com alta letalidade registrado no sistema prisional do país desde janeiro de 2017.
De acordo com informações da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), a chacina teria sido motivada por uma briga entre as facções. Do total de mortos, 16 presos foram encontrados decapitados e 42 asfixiados.
Mais quatro mortos
Além dos 58 mortos no massacre, mais quatro detentos do CRRA, que estavam sendo transferidos para Belém, foram assassinados durante a operação de transporte, na terça-feira, 30.
ESPAÇO PUBLICITÁRIO
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou os presos foram mortos durante transporte entre Novo Repartimento e Marabá. Eles eram da mesma facção e viviam juntos nas mesmas celas, inclusive foram comparsas no confronto entre facções. Durante o transporte, estavam algemados, divididos em quatro celas. A capacidade das celas era para até 40 presos, e 30 eram transportados.
Representante de cada família faz exame de DNA para identificação dos corpos em Altamira
Reviewed by Alexandre Meireles
on
agosto 01, 2019
Rating:
Nenhum comentário