Estupros na Ufra: alunas exigem providências urgentes

Nas primeiras horas da manhã de ontem, quinta-feira (9), alunos da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), se reuniram no auditório da instituição, pedindo providências com relação às denúncias de abuso sexual que vieram à tona ontem (8). Em um grupo de Whatsapp, estupros coletivos estariam sendo combinados entre discentes. Alunas da Ufra - que procuraram a Polícia - seriam as vítimas. 

Após ameaças de ocupação à Reitoria da instituição - caso nenhuma liderança docente se manifestasse -, o reitor Marcel Botelho finalmente apareceu, prometendo fazer o possível para esclarecer o caso e declarando que a Ufra não se omitiria - sob nenhuma hipótese -, de zelar pelo bem estar das alunas em questão. 

- A universidade repudia quaisquer que sejam as discriminações contra alunas, bem como comportamentos abusivos de cunho sexual. Faremos de tudo para esclarecer esse caso - prometeu o reitor depois de ser vaiado ao entrar no auditório. 

Munidas de boletins de ocorrência, as vítimas prometeram entrar com uma representação judicial contra os alunos envolvidos no caso. Elas também pediram para que a partir dos próximos anos, o dia 06 de agosto seja lembrado oficialmente no calendário da Ufra como uma data que remeta à repressão ao machismo.