Depois de Villa e Sheherazade, Paulo Henrique Amorim é a nova vítima de governo Bolsonaro


Jornalistas e apresentadores que assumem uma postura crítica em relação ao governo de Jair Bolsonaro começam a sofrer perseguições e represálias dentro dos locais de trabalho. Primeiro foi o historiador e comentarista político, Marco Antonio Villa, que anunciou neta segunda-feira (24) sua saída da Jovem Pan, após ter sido suspenso por 30 dias, por críticas ao presidente.
Depois foi Raquel Sheherazade e todo o departamento de jornalismo do SBT, ameaçados de demissão por pressão do empresário Luciano Hang, dono da Havan e um dos principais patrocinadores da emissora.
Agora é a vez de Paulo Henrique Amorim. Depois de 14 anos no comando do programa Domingo Espetacular, da TV Record, o jornalista foi afastado nesta segunda, apesar de ainda ter dois anos de contrato com a emissora.
Paulo Henrique é editor do blog Conversa Afiada e vinha sendo pressionado por bolsonaristas, em função de suas críticas ao presidente e, mais recentemente, ao ministro da Justiça, Sérgio Moro. A Record é apoiadora do governo.
A emissora do bispo Edir Macedo confirmou a informação e disse que o jornalista, com “sua experiência e talento”, poderá ser alocado em novos projetos da diretoria de Criação de Jornalismo.
A colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, fez um tuíte para denunciar o fato.

Depois de Villa e Sheherazade, Paulo Henrique Amorim é a nova vítima de governo Bolsonaro Depois de Villa e Sheherazade, Paulo Henrique Amorim é a nova vítima de governo Bolsonaro Reviewed by Alexandre Meireles on junho 25, 2019 Rating: 5

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